![]() |
Sylvinho esteve bem perto, em 2009, de voltar ao Corinthians. O lateral
esquerdo conversou bastante com o então presidente Andrés Sanchez, mas
acabou escolhendo o Manchester City e ficou satisfeito com a própria
decisão porque, dos 35 para os 36 anos, atuou pouco no último clube de
sua carreira como jogador.
'Não me arrependi. Eu estava no final, já não tinha mais as condições físicas ideais,
não era o mesmo. Fui para o City porque o clube estava mudando. Fui a
fim de levar um espírito vencedor pelo meu currículo de muitas
conquistas, fui mudar um pouco a cara do grupo. Em um ano, tive dez
participações. Se eu viesse ao Corinthians e jogasse dez vezes, ficaria
extremamente decepcionado', afirmou.
Terminada a sua
passagem pelo clube azul de Manchester, Sylvinho começou sua trajetória
em comissões técnicas. Ele já tinha esse plano --- e vinha, de certa
forma, colocando-o em prática no contato diário com os treinadores no
fim de sua carreira --- e ganhou com Vagner Mancini chances no Cruzeiro e
no Sport.
Sylvinho
mencionou Wanderley Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira, Arséne Wenger,
Frank Rijkaard, Tito Vilanova, Pep Guardiola e Roberto Mancini entre os
treinadores que o influenciaram, além do mentor Vagner Mancini. No
Corinthians, e na carreira solo que persegue, esse 'misto de culturas' é
visto como um trunfo.
O ex-lateral
esquerdo assumiu a vaga de Geraldo Delamore na comissão técnica de Tite.
Segundo ele, o gaúcho já procurou colocá-lo no mesmo patamar dos outros
assistentes, Cleber Xavier e Fábio Carille, e deu liberdade para o
reforço expor suas ideias. 'Ele é inquieto como o treinador', vibrou o
comandante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário