A
eliminação da Copa Libertadores para o Boca Junirs, na última
quarta-feira, segue engasgada no Corinthians. Segundo o diretor de futebol
do clube, Roberto de Andrade, o árbitro Carlos Amarilla merece até
mesmo apanhar na cara pelo que fez. O dirigente ainda falou em
"encomenda" para tirar o Timão da competição.
Em
entrevista à Rádio Globo bastante alterado, Andrade não poupou palavras
ao falar do paraguaio que anulou um gol legal dos alvinegros e ainda não
marcou um pênalti claro de Marín, lateral do time xeneize, que deu um tapa na bola dentro da área.
- Detesto
violência, mas tem hora que parece que não resta outra coisa. Parece que
só me restava bater na cara dele. Esse merecia! Não restou outra coisa a
fazer. Falar, nada resolve. Em todos os lances ele estava um metro fora
da linha, mal colocado. Desculpa, mas estou indignado. Fizemos um
trabalho sério.
Poderíamos ter perdido para o Boca, mas na bola. Colocamos três bolas dentro do gol e ele tirou dois gol - esbravejou o cartola.
Questionado se
existiu má intenção por parte de Amarilla, Roberto de Andrade ainda
levantou a suspeita de alguém ter "encomendado" a eliminação do time de
Parque São Jorge.
- Ele
veio com uma encomenda: tirar o Corinthians da Libertadores. Pode
escrever com todas as palavras, veio para fazer o que ele fez. Não foi
circunstância do jogo. É muito diferente do que fez. Não só nos erros
como na atitude
dos jogadores. No lance do pênalti o Emerson reclama de forma comum e
ainda toma amarelo. Veja como estava mal intencionado. Não tenho dúvida -
afirmou.
- Ele veio a
mando de alguém, pode ter certeza. Não sei quem, mas a mando de alguém
veio. Alguém falou: "É assim que tem de ser". Se soubesse, não pouparia a
pessoa - completou.
Sobre o
Corinthians tomar alguma atitude sobre a situação ou mesmo notificar a
Conmebol pedindo a punição do trio de arbitragem, o diretor de futebol
se mostrou bastante desacreditado.
- Não tem o que
fazer, o que fizer é perda de tempo. Mostrar indignação sobre o sistema
falido futebol sul-americano, brasileiro e paulista? Todos viram as
imagens. Não vi um dirigente se manifestando a favor do Corinthians
pelas barbaridades que o juiz fez. Não adianta falar. São palavras ao
vento. Não tem solução - concluiu.

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